Adoecimento da família: álcool, drogas e vícios

Quando a droga entra em casa, os laços ficam comprometidos e o adoecimento da família por conta da bebida, narcóticos e vício se instala. Algumas pessoas perdem a paciência e simplesmente se divorciam, outras convivem por anos numa relação tóxica entre carinho, afeto e um comportamento violento. Outras se tornam codependentes e adoecem em conjunto, mas a realidade é: será que vale à pena conviver assim?
Nessa matéria da Rosa de Saron você poderá se informar sobre a realidade das drogas no mundo pós pandemia e como isso nos afeta atualmente. Além do mais, a mulher tem chances maiores de enfrentar uma barreira no processo de recuperação pela falta de atitude do companheiro quando há codependência, confira.
Consumo de drogas no pós pandemia
Depois de meses em isolamento social observou-se um expressivo aumento de internações hospitalares decorrente de abuso de substâncias psicoativas ilícitas. Isso acontece em decorrência dos fatores comportamentais associados à insegurança do mercado, medo de perder o emprego, perda de pessoas próximas e elevados níveis de ansiedade.
O SUS brasileiro apresentou um aumento de 54% em 2020 no atendimento de pacientes com problemas associados à dependência química, como quadros de overdose, psicose, surtos, taquicardia e coma. Além do mais, ainda em 2021 com a crise global, ainda os níveis de problemas relacionados às drogas são considerados graves.
Assim, na dependência química masculina, geralmente é a mulher que conduz o filho ou marido ao tratamento, contudo quando esse quadro se inverte, a mulher tem maior dificuldade do apoio do companheiro, buscando na maioria das vezes apoio dos filhos ou pais. Pensar na mulher como usuária crônica de drogas ainda é um tabu. Mas independentemente do tipo de droga há um adoecimento da família em decorrência de álcool, narcóticos e vícios.
Alcoolismo entre as mulheres
Diferentemente do organismo masculino a metabolização do álcool é mais lenta nas mulheres que os homens, por isso o alcoolismo crônico acarreta danos ou prejuízos maiores e as consequências são catastróficas. Em mulheres que ingerem um drink por dia apresentam menor probabilidade de morte por doença cardiovascular, porém em pacientes que bebem cronicamente o risco de pressão arterial duplica além de miocardiopatias.
Além do mais, quando há abuso recorrente de álcool pelo público feminino há chances maiores de desenvolvimento de doenças como:
- Cirrose Hepática;
- Doenças cardiovasculares;
- Câncer de mama;
- Osteoporose;
- Distúrbios Psiquiátricos;
- Consequências para o feto (uso na gestação);
- Problemas psicossociais.
O alcoolismo é uma das doenças que mais acomete a população brasileira e independentemente de gênero os laços ficam comprometidos, principalmente por conta da alteração comportamental da pessoa.
Farmacodependência feminina
O adoecimento da família não está limitado apenas ao álcool e drogas como vícios mas também a um tipo de dependência que tem crescido expressivamente no país, a farmacodependência. Na matéria da Superinteressante as mulheres são imbatíveis, representando 75% do consumo de calmantes do país, já que possuem o dobro de nervosismo e distúrbios psicológicos que os homens. Com mães e esposas viciadas em medicação fica difícil a convivência nos lares, mesmo sendo algo lícito.
Adição à substâncias
O Instituto Rosa de Saron publicou recentemente uma matéria sobre a propensão do vício da mulher em álcool e drogas. Por mais que o público masculino ainda seja maior em número de usuários, as mulheres têm uma propensão crônica ao vício de álcool e drogas como o crack, o que favorece ainda mais o adoecimento do lar, já que a figura materna fica comprometida.
Adoecimento da família por conta de substâncias
Adoecimento da família em decorrência do álcool drogas e vícios em medicamentos por parte de pacientes do gênero feminino é pior. Para um filho a figura materna normalmente está relacionada a aconchego, carinho e criação. Já o marido em muitos casos vê-se apoiado na esposa em diversas responsabilidades como a do lar, por exemplo.
Com a dependência química instaurada na mulher, os comportamentos podem se alterar rapidamente e quadros de ansiedade crônica, agressividade e depressão acabam se repetindo com frequência. Se não tratada a paciente, a doença da dependência química evolui e laços familiares podem ser ruídos.
Codependência, a doença do outro por conta do vício.
A codependência pode ser definida como um transtorno emocional característico de familiares de pessoas que convivem com outros indivíduos que têm algum tipo de dependência ou com transtornos de personalidade. É um fenômeno psicológico interpessoal que afeta o bem-estar emocional, físico e profissional em diversas classes sociais brasileiras.
São exemplos de codependência:
- A mãe que faz o impossível para o filho não sair de casa. Sempre fica doente ou cria desculpas;
- O marido que cerceia o crescimento profissional da mulher;
- A namorada que exige 24hrs do parceiro;
- A mãe que se preocupa diretamente com o filho dependente químico mas não busca tratamento.
Quando o assunto é a figura materna adoecida ou comprometida, os laços se rompem mais facilmente e como citado anteriormente, a rede de apoio se perde em como ajudar essa figura. Muitas vezes demorando para buscar ajuda, o que favorece o quadro evolutivo da doença da dependência química.
Rosa de Saron na reabilitação da família
O Instituto Rosa de Saron é um local de acolhimento para pacientes considerados dependentes químicos independentemente do tipo de substâncias psicoativas. Sejam drogas lícitas ou ilícitas, até mesmo os medicamentos, com os nossos profissionais dedicados 24 horas, sete dias por semana, as mulheres podem ter o tratamento digno e de máxima eficiência. Cuide de quem você ama, proteja a vida de quem precisa
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