Filhos nascem com problemas em decorrência de pais usuários?
Será que pai que usa droga, o filho nasce com problema? É uma das perguntas mais indagadas da atualidade. O real fato é que usar droga durante a vida pode prejudicar a genética e, por ordem natural, transferir essa carga para os filhos. Se a criança irá ou não se tornar dependente química é outra história, mas o gene estará presente sim.
Além do mais, a cocaína e o crack são duas substâncias psicoativas que podem criar danos irreversíveis para o feto, como a malformação e danos mentais irreparáveis. Assim, com essa matéria do Instituto Rosa de Saron você pode se informar sobre as consequências que os pequenos podem sofrer em decorrência do abuso de drogas.
A dependência química é genética?
Uma matéria do El País sobre o porque nossos filhos podem herdar nossos vícios sugere que estudos demonstram que o consumo de drogas como a cocaína podem ser transmitidas para as gerações posteriores. Assim, o sistema de recompensas naturais do nosso organismo apareceu porque nos empurrava a procurar coisas que facilitam nossa sobrevivência.
Substâncias como a cocaína e outras drogas, atuam exatamente neste sistema fazendo com nos sintamos bem e saciados. Da mesma maneira quando estamos com fome e comemos, o córtex pré-frontal trabalha um conjunto de impulsos nervosos e os transcreve, dizendo quando é a hora de parar de comer. Porém, quando a droga atua neste sistema de forma intensa a pessoa não sente a necessidade de se alimentar ou beber líquido, algo primordial para nos mantermos vivos.
Genética da dependência química
Já faz algum tempo em que os estudos de pesquisadores de grandes centros demonstram que há uma relação de pais que eram dependentes de drogas e seus filhos usuários, ou seja a dependência química assim como uma hipertensão pode ser hereditária. Em média, se você abusa de drogas com certa frequência, sendo dependente, provavelmente seu filho terá em torno de 60% da sua carga genética.
Atualmente, acumulam-se evidências que algumas mudanças que ocorrem nas marcas químicas do estilo de vida do genoma podem ser transmitidas para as próximas gerações.
Como saber se meu filho será dependente químico?
Independentemente se os pais usam drogas, não dá para saber se o filho será um viciado. A questão a ser abordada é o fator genético. Como os genes da doença podem ser transferidos para o filho, há uma propensão muito maior de que filhos de pais dependentes de drogas possam ter problemas com a adição.
Drama em famílias: filhos frutos de pais usuários
Além do mais, um pai que usa droga, pode ter um filho que nasce com problemas mentais ou físicos. Uma pesquisa publicada pelo Centro Universitário da Filadélfia, de Marci Mara Taborda Rocha de Moraes, Tatiane Vieira Ferreira e Damares Tomasin Biazin sobre os efeitos das substâncias no feto, apontam que as drogas ilícitas podem causar no feto danos irreparáveis e irreversíveis. Mesmo diante de todos os riscos, mulheres expõem filhos de pais usuários e põe à prova a saúde física e mental do feto.
Quando o pai é usuário de drogas, suas células são prejudicadas na formação e crescimento. Quando a droga de escolha é a cocaína, os espermatozóides têm a redução da mobilidade, diminuição da produção e altos riscos de anormalidades morfológicas. No estudo das pesquisadoras, pai que usa droga o filho nasce com problemas cognitivos e psicológicos.
Má formação fetal em gestante usuárias de drogas ilícitas
O artigo de Heloísa F. Borges, Marília M. de Melo Silva e Waldemar N. do Amaral publicado na UFG, demonstra que é cada vez mais frequente o diagnóstico e anomalias congênitas fetais através de ultrassonografia realizada na gestação. Encontra-se estimado que a cada dia de 250 a 650 fetos são expostos à cocaína e outras substâncias. Anomalias ou malformações causadas por drogas durante a gestação são detectadas em gestantes. O que demonstra que a cocaína tem ação tóxica direta sobre o desenvolvimento fetal, e como consequência do seu subproduto, o crack também.
Tratamento no Instituto Rosa de Saron para dependentes químicos
Independentemente se há dúvida sobre “o pai que usa droga, filho nasce com problema” a recuperação tem nome na grande São Paulo para pessoas que querem mudar sua realidade. O Instituto Rosa de Saron é uma clínica feminina para o tratamento de alcoolismo e dependência química com os melhores profissionais na realização do recurso terapêutico com máxima eficiência, de modo que a mulher possa ter cuidados na saúde mental e física.
Com uma equipe constituída por nutricionista, psicólogos, terapeutas ocupacionais e médico psiquiatra conveniado que ao longo do processo terapêutico resgatam a individualidade e a capacidade de lidar com a vida. Ao final do tratamento a paciente irá aprender que a pessoa mais importante de sua vida é ela mesma, confira.
Fonte: Renan Rugolo Ré