Onde fica a Cracolândia em SP

Saber onde fica a cracolândia e seu fluxo é importante para famílias que pretendem buscar seus parentes e prover recurso terapêutico adequado. Atualmente, estima-se que vivam na cracolândia mais de 20 mil pessoas em situação de extrema pobreza.
Além do mais, pessoas que estão nessa situação estão extremamente vulneráveis, por mais estranho que possa parecer. Sujeitas a violencia, criminalidade, contração de ISTS e a mercê de outros problemas sociais.
Continue a leitura da matéria do Instituto Rosa de Saron
Onde fica a cracolandia em SP?
Depois de muitos anos, houve uma migração do fluxo. Hoje a cracolandia está localizada na avenida Rio Branco. Isso, depois de ocupar a rua dos Gusmoões e General Osório nos Campos Eliseos em SP.
Com os problemas relacionadaos a cracolândia aumentando, hoje o fluxo ainda está em constante movimento. Não tendo uma delimitação específica. Contudo, por onde esse fluxo de usuários e traficantes passam, deixam os rastros de problemas.
Onde fica a cracolândia em SP agora?
Como dissemos, hoje a cracolândia não tem um espaço definido. São 16 pontos do centro de SP opós as dispersões em 2022. Sendo só na Santa Isabel mais de 2000 pessoas.
Além disso, são contabilizadas mais cracolandias na Santa Cecília, República e Campos Elíseos. Contudo, com as operações policiais frequentes, as pessoas acabam se dispersando ainda mais.
Por que a cracolândia tem migrado?
A cracolândia não tem hoje um lugar definido justamente por conta das operações da PM e dos serviços de inteligencia de SP na apreensão de drogas e prisões de traficantes. A operação Caronte foi a primeira com boa eficiencia no governo de Kassab, onde houve grande dispersão.
Contudo, foi no governo de Ricardo Nunes, que as grandes operações aconteceram, o que desmantelou a cracolandia denxando-a sem um local efetivo. Fazendo com que os usuários migrem para outras regiões.
Por que a cracolândia é um problema sério?
A cracolândia é um problema sério justamente por conta da violência, poder do tráfico de drogas sob o local, aumento na criminalidade, dispersão de ISTS e outros. Assim, onde há conglomerados de pessoas para usar crack, há problemas.
Para quem mora, ficar a mercê do tráfico e traficantes é difícil. Além do mais, os famosos arrastões da cracolandia são um problema sério. Os usuários se juntam e escolhem uma vítima para fazer a limpa.É muito triste, mas é real
O que fazer para a cracolândia parar de crescer?
Para fazer com que a cracolandia pare de crescer, é necessário que menos pessoas consumam crack. Ou seja, com menos usuários e dependentes quimicos, menor a demanda pela substância.
Na prática é fácil. Mas as taxas de dependência do crack são altíssimas, o que torna difícil o tratamento e a real e efetiva reabilitação.
Como cuidar de usuários de crack?
Para cuidar dos dependentes de crack, o tratamento pode ser feito pelas prefeituras e subprefeituras de São Paulo em parceria com clínicas e comunidades terapeuticas. Ou via CAPS e CAPS-AD.
Tratamento de usuário de crack em clínicas
O tratamento de usuários de drogas em clínicas é importante justamente para cuidar da saúde mental dessas pessoas. Evitando com que essa parcela de dependentes coincidem no uso.
Instituto Rosa de Saron: tratamento de crack
O vício em substâncias químicas geralmente parte da necessidade de fugir dos problemas que, em algum motivo específico, se tornaram insuportáveis. Por isso, saber onde fica a cracolândia em SP é uma forma de poder ajudar mulheres dependentes do crack.
Isso gera a necessidade de intervir de forma específica, fazendo com que o tratamento tenha o seu foco nas questões emocionais dentro de uma clínica de recuperação.
É importante que, após a desintoxicação e início da terapia, se invista bastante na compreensão dos motivos que levaram a mulher a usar substâncias químicas, resolvido internamente suas frustrações e angústias.
Do contrário, quando ela deixar a clínica e precisar lidar novamente com essas situações, corre grande risco de sucumbir mais uma vez ao vício.
Assim, é comum que as clínicas invistam em terapia individual e em grupo, com sessões frequentes conduzidas geralmente por psicólogos especializados em dependência química.
Fonte: Renan Rugolo Ré
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