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Cocaína e infarto no miocárdio: riscos reais e como evitar

Cocaína e infarto no miocárdio: riscos reais e como evitar

Você já viu como fica uma pessoa quando ela usa cocaína? Batimento cardíaco acelerado, pupilas dilatadas, tics nervosos, fala agitada, sudorese intensa. 

É triste, mas infelizmente é bem comum no Brasil. Muitos usuários acreditam que nada de grave acontecerá com eles, porém, o abuso dessa substância pode levar justamente a problemas fatais. 

Dessa forma, entender a relação entre cocaína e enfarto no miocárdio é crucial para quem busca preservar a saúde e a vida. Por isso, continue a leitura e descubra! 

Dados alarmantes: 25% dos infartos em jovens

De acordo com o CREMESP (Conselho Regional de Medicina do Estado de São Paulo), a cocaína é responsável por 25% dos Infartos Agudos do Miocárdio (IAM) em pacientes entre 18 e 45 anos de idade.

Ainda segundo a entidade, o risco de infartar é 24 vezes maior nos primeiros 60 minutos após o consumo. 

E não para por aí: não há correlação entre a quantidade ingerida, a forma de administração ou a frequência de uso. 

Já que o perigo permanece mesmo em doses consideradas baixas, casos de infarto por drogas podem ocorrer tanto em usuários regulares quanto ocasionais 

Mortes famosas e alerta para os jovens

Conforme informações divulgadas pela SOCESP (Sociedade de Cardiologia do Estado de São Paulo), O uso de drogas ilícitas, especialmente a cocaína, representa um grave risco à saúde, sendo responsável por uma grande parcela dos infartos em jovens. 

A substância pode desencadear ataques cardíacos rapidamente após o consumo, com efeitos potencializados pelo álcool e tabagismo. 

Casos como o do adolescente João Victor Carvalho e do músico Chorão evidenciam os perigos fatais da droga. 

Muitos usuários, por medo ou falta de informação, deixam de procurar ajuda médica ao apresentar sintomas, agravando ainda mais a situação.

O cardiologista Ibraim Masciarelli Pinto alerta que a única forma segura de evitar os danos ao coração é não consumir cocaína ou outras substâncias ilícitas.

Sendo assim, fica claro que cocaína e coração não combinam em nenhuma circunstância. 

Dessa forma, ao menor sinal de dor no peito, palpitação ou dificuldade de respirar, a recomendação é buscar atendimento médico imediato. 

Por isso, não subestime nenhum sintoma, pois ele pode indicar que algo sério está acontecendo.

Uso de cocaína e infarto: como acontece

Quando falamos em uso de cocaína e infarto, vale destacar que a droga provoca contração dos vasos sanguíneos, aumento da pressão arterial e aceleração do ritmo cardíaco. 

Com isso, o músculo cardíaco sofre uma sobrecarga, o que facilita a formação de coágulos e reduz o fluxo de sangue nas artérias coronárias. 

Assim, o coração deixa de receber oxigênio na quantidade necessária, podendo resultar em enfarto no miocárdio de forma repentina.

Além do fator puramente físico, a cocaína também afeta o sistema nervoso, causando alterações bruscas no organismo.

 Porque essas mudanças acontecem quase instantaneamente, o risco de problemas graves aumenta logo após o uso, prolongando-se por algumas horas.

Dessa maneira, a combinação de drogas e risco cardíaco deve ser entendida como uma ameaça real, independente do tempo ou da quantidade consumida.

Efeitos da cocaína no coração e em todo o corpo

Os efeitos da cocaína no coração vão além do infarto. Veja alguns problemas que a substância pode causar:

  • Arritmias Cardíacas: Batimentos irregulares que podem levar a uma parada cardíaca súbita.
  • Danos às Artérias: Redução da elasticidade dos vasos, favorecendo entupimentos e hipertensão.
  • Cardiomiopatia: Enfraquecimento do músculo cardíaco, dificultando o bombeamento de sangue.
  • Isquemia: Falta de oxigênio em tecidos e órgãos, aumentando o risco de danos permanentes.
  • AVC (Acidente Vascular Cerebral): Elevação da pressão arterial e possíveis coágulos no cérebro.

Além dessas complicações cardíacas, existem outros prejuízos sistêmicos associados ao uso de cocaína. 

Entre eles, podemos citar danos neurológicos, problemas hepáticos, transtornos psiquiátricos e distúrbios respiratórios. 

Sendo assim, fica evidente que o impacto da droga não se restringe apenas ao coração.

Leia também: Cocaína misturando com calmante, faz mal?

Cocaína e problemas cardiovasculares: um cenário global

É inegável que cocaína e problemas cardiovasculares formam uma combinação extremamente perigosa. 

Em vários países, a relação entre substâncias ilícitas e infarto vem se tornando cada vez mais evidente em estatísticas de prontos-socorros e atendimentos de urgência. 

Dessa forma, é importante reconhecer que a dependência química não escolhe classe social ou faixa etária, atingindo desde jovens até pessoas de mais idade.

Por que o risco é tão alto?

As vias de administração podem variar (inalação, injeção ou ingestão), mas todas levam ao mesmo resultado: efeitos potencialmente letais.

Muitos acreditam que o infarto por drogas só ocorre em usuários de longa data. Entretanto, a verdade é que até pessoas que experimentam “uma única vez” estão sujeitas a passar por complicações graves. Por isso, qualquer contato com a cocaína merece atenção máxima.

Outro fator preocupante é o uso combinado de álcool e tabaco, que potencializa a ação nociva da cocaína no organismo. 

Sendo assim, enquanto a cocaína estimula o sistema nervoso e agride os vasos sanguíneos, o cigarro e o álcool reforçam a toxicidade e sobrecarga do coração, ampliando o risco de infarto.

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